A indústria milionária de Fake News
- Cyber Leviathan

- 10 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 5 de ago. de 2022

O fenômeno da desinformação - ou fake news -, não se limita somente a disputas ideológicas e político-partidárias. Esse é um mercado que movimenta milhões de dólares no mundo inteiro. Até a saúde não “escapa” da desinformação. A divulgação de informações falsas teve grande repercussão , inclusive durante a pandemia de Covid-19, quando se questionou a eficácia de vacinas e se promoveu medicamentos sem comprovação médica, ou até se negou a existência do vírus. E os responsáveis por sua promoção lucraram muito com isso.
Um relatório do Centro de Combate ao Ódio Digital dos Estados Unidos (CCDH) apontou que somente 12 dos principais influenciadores antivacina do país faturaram pelo menos 36 milhões de dólares em um ano.
O negócio envolve desde a publicidade exposta em sites que veiculam o conteúdo enganoso, até a venda de cursos com premissas duvidosas. As redes sociais que abrigam o conteúdo, por sua vez, faturam até US$ 1,1 bi. Em 2020, um estudo da Universidade de Oxford concluiu que 61% dos sites que propagam fake news são financiados por plataformas como o Google Ads. No Brasil, também há diversas pessoas que se utilizam das redes para promover tratamentos médicos sem eficácia, alguns deles se aproveitando do diploma de medicina.
Além disso poder-se-ia questionar o papel das plataformas, inclusive em face da monetização de tais conteúdos, para além do efetivo controle dos conteúdos postados
Seguiremos acompanhando!
Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/bem-estar/noticia/2022/05/mercado-de-fake-news-lucra-milhoes-e-coloca-saude-em-risco-veja-as-principais-mentiras-que-circulam-no-pais.ghtml?utm_source=aplicativoOGlobo&utm_medium=aplicativo&utm_campaign=compartilhar
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