Fazenda de clique: manipulação e precarização
- Cyber Leviathan

- 10 de jun. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 5 de ago. de 2022

Seguidores, curtidas e comentários, são esses os serviços prestados pelas empresas denominadas “fazendas de cliques”.
Essas empresas oferecem o serviço principalmente aos digitais influencers, celebridades ou pessoas que desejam inflar os números das suas redes sociais. Todo esse uso artificial das plataformas acaba por distorcer a realidade, prejudicando o uso orgânico e saudável das redes sociais.
As fazendas acabam gerando todo um ecossistema, assim há pessoas pagando para elevar ou manter seu status de influenciador. Entretanto, enquanto alguns brilham, trabalhadores que precisam do dinheiro passam o dia interagindo nas redes em troca de centavos.
O fato é que a atividade cresce de maneira desenfreada, promovendo a precarização do trabalho. Segundo pesquisa publicada no repositório Scielo, os trabalhadores sequer sabem quem solicitou seus serviços. Além disso, estes microtrabalhos não oferecem qualquer tipo de garantia, além de disporem de baixo retorno financeiro.
As empresas responsáveis pelas plataformas informam que essas práticas violam as diretrizes da comunidade e estão buscando combater a proliferação de perfis fakes e uso de robôs. Por outro lado, no Brasil, não há lei que proíba a negociação de impulsionamento como os das fazendas de clique. Devemos lembrar que o cenário poderá mudar caso a Lei das Fake News seja aprovada.
Seguiremos acompanhando!
Fontes:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/05/brasileiros-viram-bots-humanos-em-fazendas-de-clique-por-menos-de-1-centavo.shtml
https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2022/05/fazenda-de-cliques-como-funciona-o-esquema-de-compra-e-venda-de-engajamento-nas-redes-sociais.ghtml
https://www.dmtemdebate.com.br/fazendas-de-cliques-face-invisivel-da-precarizacao/
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