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Perseguição de docentes por meios digitais

  • Foto do escritor: Cyber Leviathan
    Cyber Leviathan
  • 6 de jan. de 2022
  • 1 min de leitura

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Em novembro de 2020, uma professora de uma escola particular em São Paulo, recebeu um convite para uma videochamada com a diretora da instituição. Na reunião, ela foi confrontada com áudios de sua própria voz enquanto respondia a alunas do 11º ano, tendo sido demitida 20 dias depois.


As gravações eram de respostas a três perguntas direcionadas à professora, feitas em dias diferentes pela mesma aluna: uma sobre a politização da vacina, outra sobre a demora de Jair Bolsonaro em reconhecer a vitória de Joe Biden e a última, sobre o fato de o presidente ter ameaçado os EUA com pólvora.


O relato da professora é um entre dezenas de histórias recebidas pela Agência Pública no último semestre, através do questionário de investigação participativa, iniciativa em que os leitores podem compartilhar as próprias experiências e assim contribuir para investigações sobre temas relevantes. Professores de diversas regiões do país alegam ter sofrido com intimidações no ensino remoto e denunciam perseguições e assédio moral em universidades e escolas durante a pandemia.


Não é só no ambiente escolar que as perseguições acontecem. A vigilância extrapola o momento da aula e também afeta os espaços privados, como os perfis pessoais dos professores nas redes sociais.


Para combater situações como essa, os professores de direito da UFC criaram o Observatório do Assédio Moral, com o objetivo de ser uma ferramenta de apoio aos docentes que sofrem com processos administrativos.



DENUNCIE!

Seguiremos acompanhando!



Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - IHU

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